Papo Nonsense

Um papo nonsense, travado entre duas pessoas idem. Aconteceu comigo, enquanto hidratava meu cabelo.

Cabeleireiro: A sua descendência é de onde?
Patricia: Hummmmm De Penaforte.
C: De onde?!!!!!
P: Pe-na-for-tê. Interior do Ceará.
C: Hannnn Eu quero dizer seus antepassados. São de onde?

Nesse momento eu pensei nas gerações que me antecederam. Contei três, e imaginei que a árvore genealógica não seria muito alta com apenas três gerações, mas em compensação teria uma copa super extensa, dado o índice de natalidade da família.

P: Hummmmmm Sei lá. Por que?

Ele fez uma cara de crítico de cinema de arte e disse:
C: É esse seu tom de pele, seu cabelo....
P: Na minha família todo mundo é assim, mêi agalegado.
C: Deve ter algum traço europeu aí!

Fiquei chocada com aquela dedução esplêndida. Cruzei as pernas, coloquei as mãos no joelho, fiz uma cara de magnésia bisurada e disse:
P: Viche como eu sou chique!! Tenho nem roupa.

Achei o máximo ser uma quase européia de cabelo crespo levemente aloirado, fruto de um desentendimento entre meus cromossomos durante minhas primeiras divisões celulares. Até hoje eles não se falam. E eu colhendo os frutos desse quereller (picuinha, em francês, naturellement).

(copiado do antigo blog, escrito em 24 de maio de 2007 11:53)

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