- Léo, você não me engana. Você é um anjo de candura!
- Eu não sou um anjo, eu sou mau p**r*!! Mau, grummmmmmm!! (mas falava baixinho, para não atrapalhar os leitores da biblioteca)
- Que bonitinho você rosnando!! Mas não me convenceu. Léo, você é o Buda do metal.
- Droga!
Graças a Léo, eu entendo Marilyn Masson, e até me divirto com ele.

Poucas pessoas me causavam tanto medo quanto Nina**. Nina tinha fala macia, os gestos delicados, e uma expressão cândica. Nina não poupava carinho para crianças e velhinhos, e se envolvia emocionalmente com os problemas dos outros como se fossem mais seus do que de outra pessoa. Nina também cultivava uma bela virgindade, como uma vistosa samambaia que decora a entrada de um casarão. Mas, atrás daquela candura toda, eu via muita dissimulação. Mal sabiam as pessoas ao redor que Nina dominava técnicas de sedução que deixavam seus namorados subindo pelas paredes. E ela era fiel a todos, simultaneamente. Nina aprontava horrores, e quase sempre eram as pessoas que as acompanhavam que pagavam o pato. Afinal, quem foi o psicopata que levou aquele anjo para aquele lugar?
Quando Nina finalmente casou, fez questão que seu marido afirmasse em público que ela era imaculada até a lua-de-mel. E eu pensei:
- É muita crueldade! Imagina o que os ex-namorados dela não sofreram para ela chegar até aqui assim?
* Mudei o nome do Léo porque acho uma pena todos saberem que ele não é tão mau.
** Mudei o nome da Nina porque acho um perigo eu saber que ela não é tão boa.
Quando Nina finalmente casou, fez questão que seu marido afirmasse em público que ela era imaculada até a lua-de-mel. E eu pensei:
- É muita crueldade! Imagina o que os ex-namorados dela não sofreram para ela chegar até aqui assim?
* Mudei o nome do Léo porque acho uma pena todos saberem que ele não é tão mau.
** Mudei o nome da Nina porque acho um perigo eu saber que ela não é tão boa.
3 comentários:
Eu sugeriria outro título:
"Um estímulo à busca em memórias remotas associada ao casamento de padrão comportamental: concretizando nina e leo".
Já achei alguns, falta refinar... :)
Olha Paty, eu sinceramente prefiro não tratar a vida como um palco e as pessoas como personagens. Não acredito nem na bondade extrema nem tampouco na maldade. Mas aceito facilmente a existência de doses de ambos em todos nós. Não imagino que Leo seja somente bom, como nem ele mesmo admite. Como também não acredito que a Nina seja um poço de candura, e mais, acredito que ela nem se esforça pra ser. Essa visão deve ser sua, entendes? Você os vê assim... o que é uma pena...
Eu prefiro aceitar a inconstância do "ser" e me relacionar com anjos e demônios esteja eu no meu dia de anjo ou no meu dia de demônio.
Mas eu nunca os vi como totalmente bons, ou maus. Se ha uma coisa em que acredito é que nao existem pessoas nos extremos das personalidades. Eu apenas quis relembrar a forma como eles insistiam (e insistiam mesmo) em determinadas imagens, e no resultado que essa insistencia causava em mim. Isso nao significa que eu gostava mais do Leo, ou menos da Nina. Significa apenas que eu tinha essa impressao, e ela era so minha. Ninguem precisa, e nao deve, concordar com ela.
ps: mas pelo percebi esse post pareceu uma critica a Nina e Leo, e nao é! É apenas uma impressao pessoal. Pensei alto.
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