Meu Eu Mágico

Eu agora vou escrever sobre meu mundo particular em Hogwarts. Quem não sabe do que estou falando, ou não se interessa por isso, fique à vontade para sair.
Aliás, mesmo aqueles que sabem do que estou falando, e até nutrem uma simpatia pelo assunto, podem se sentir desmotivados a ler as doideiras de alguém que acha que sua carta de Hogwarts foi extraviada.

Bem, eu imaginava que depois de receber a carta de Hogwarts, eu iria para estação central do metrô, esperar o expresso Recife-Hogwarts. Mas então me ocorreu que isso não parecia lógico aqui no Brasil. Então deduzi que precisaria ir pra rodoviária, pegar o semi-leito Recife-Hogwarts. A entrada para o terminal de embarque provavelmente seria naquela rampa em espiral do TIP. Eu sairia correndo por ela com o carrinho das malas. Só não sei se subindo ou descendo.

Após chegar a Hogwarts, meu novo lar, obviamente eu teria problemas com a seleção. Sem querer me comparar a alguns alunos ilustres, o chapéu seletor teria dúvidas sobre a melhor casa pra mim. Eu mesma me pergunto se estaria na Sonserina, Corvinal ou Grifinória. Sei que algumas pessoas nutrem um certa antipatia pela Sonserina. Eu até entendo. Eu mesma não gosto muito de argentinos e taxistas. Isso é natural. Mas eu não teria problemas com isso. Meu lado sonserino de ser é mais voltado para análise fria e calculista das situações, e para as vinganças bem elaboradas. Nada sério.

Acho que não seria uma boa aluna de Herbologia, mas teria aptidão para Poções e Feitiços. Provavelmente eu assistiria aulas de Adivinhação, mas só até descobrir como extrair números do jogo do bicho a partir dos sonhos.



Meu patrono seria um cocker spanil, com pêlo cacheado e que corre com a língua pra fora. Eu não teria bichinho de estimação, mas teria uma amizade sincera com um esquilo da própria escola. Ele me acompanharia nas aulas de Transfiguração, em troca de umas rapaduras ao leite, que eu traria de casa após as férias.


Minha varinha seria de Juá, com miolo de pena de fênix, 28cm, beeem flexível, pra não quebrar dentro da bolsa.

Depois de formada eu voltaria para o Brasil e faria um concurso para Auror da Polícia Federal. Enquanto não fosse aprovada, trabalharia numa empresa trouxa padrão, mas sem deixar de praticar um pouco dos meus poderes. Algo como aparatar para ir ao trabalho, transfigurar minhas roupas velhas, azarar alguns taxistas e fiscais de trânsito, e passear de vassoura nas noites de lua cheia.

(copiado do antigo blog, escrito em 02 de agosto de 2007 10:02)

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